Sobre mim: Sempre fui aquela que queria compreender e ouvir as histórias das pessoas.
Desde pequena o universo humano me intriga e fascina, o que me levou a escolher a psicologia como profissão, me conduzindo à longos anos de estudo e pesquisa que culminaram na realização de um Doutorado em Saúde Coletiva, no Instituto de Medicina Social da UERJ. Em paralelo, adquiri experiência profissional tanto em consultório particular como em instituições de saúde mental (clinicas, ONG, hospital psiquiátrico, ...). Essas vivências, assim como o trabalho de autoconhecimento através de longos anos de terapia e estágios voltados para o desenvolvimento pessoal, forjaram a minha prática profissional e o meu olhar sobre a vida.
Atualmente morando na França, continuo esse percurso de autoaperfeiçoamento, me aprofundando em diversas técnicas terapêuticas, tais como o EFT (Emotional Freedom Technique) e o EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing),), o psicotraumatismo, técnicas de mindfulness (que fazem parte da minha vida há mais de 15 anos), tendo em vista melhor atender todas as demandas que chegam até mim.
Para saber mais sobre minha trajetória profissional, consulte meu currículo no linkedin.
O que me inspira
O ser humano carrega em si um imenso potencial de transformação. Tal como Winnicott*, acredito que temos naturalmente uma tendência para a saúde, um potencial de vida que nos impulsiona e dirige, apesar de todas as dificuldades que possamos atravessar.
Somente quando as condições de vida se tornam por demais dolorosas é que podemos perder essa potência que nos pertence, deixando espaço para o sofrimento das marcas dos traumas que vivenciamos num passado mais ou menos distante.
É aí que o trabalho terapêutico pode fazer toda a diferença, pois cuidando das nossas feridas podemos restabelecer contato com nós próprios, com quem somos de verdade, com nossas forças e talentos. Não é um milagre. É um processo, mais ou menos curto em função das necessidades de cada um.
* WINNICOTT, D.W. : « O brincar e a realidade », 2004.
O Kintsukuroi, uma arte japonesa que restaura objetos quebrados é, para mim, a metáfora perfeita do que se passa num processo terapêutico. A técnica de colar as partes quebradas com fios de ouro, torna o objeto ainda mais belo que antes; aqui não se trata de esconder as fissuras desses objetos, mas de sublimá-las, com atenção e cuidado de modo à que elas possam mostrar toda a beleza que possuem.
No trabalho que proponho, ajudo o indivíduo a mergulhar nas suas feridas, através de diferentes técnicas e amparado por uma escuta ativa e cuidadosa, para poder delas extrair todo o potencial de transformação que está subjacente. Para poder renascer. Igual, mas diferente.
Mudamos de eixo, como as libélulas, para ver de outro ângulo as situações difíceis que nos atravessam e, mudando de eixo, podemos nos exprimir e agir diferentemente. Podemos, enfim, ser livres para ser quem somos.